Em decisão unânime, o Tribunal Superior do Trabalho decidiu julgar o dissídio coletivo ainda nesta terça-feira, o que vai determinar o fim da greve nos Correios a partir da meia-noite de quinta-feira (13). O TST ignorou a preliminar apresentada pela Federação dos Carteiros, discordando do julgamento do dissídio, numa manobra para tornar a greve indefinida. Os ministros entenderam que em dissídio de greve não é necessário o estabelecimento do comum acordo para que o julgamento seja realizado. O ministro relator, Maurício Godinho Delgado, acolheu o que foi acordado na reunião de conciliação presidida pela ministra Maria Cristina Peduzzi, há uma semana, fixando aumento de 6,87% e abono de R$ 80 a partir de 1º de outubro, mas na sua opinião os dias parados devem ser integralmente compensados pelos funcionarios dos Correios, mas sem desconto nos salários. Ele defende que o TST ordene a compensação através do aumento de carga horária por determinado período.
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