domingo, 26 de junho de 2011

MPF quer Correio cumprindo prazos

O Ministério Público Federal em Ilhéus ingressou com ação civil pública com pedido de liminar para que os Correios sejam obrigados a prestar regularmente os serviços postais em Jussari.
Os procuradores da República querem que os Correios cumpram os prazos das entregas das correspondências. De acordo com o inquérito civil público, a entrega está sendo atrasada de forma contínua, causando danos aos moradores.
Com isso, eles são obrigados a pagar as faturas das contas com juros e correção monetária. Segundo o Ministério Público Federal, após a instalação do Banco Postal na agência local houve sobrecarga de funções para os empregados.
Foi constatado que o atraso dos serviços ocorre em função do pequeno quadro de funcionários. Com a instalação do banco postal, funcionários do serviço de correspondências acumularam funções e passaram a priorizar os serviços bancários.
Na ação, a procuradora da República Flávia Galvão pede que os Correios indenizem, por danos materiais e morais, todos os consumidores do município em decorrência da deficiente prestação do serviço postal.
                                                                                                         

Carteiro, um dos profissionais de maior credibilidade

Confira notícia publicada no jornal O Estado de S.Paulo sobre o resultado da pesquisa de credibilidade profissional realizada no Brasil e em 18 países do mundo. Os carteiros, empatados com os professores, estão em segundo lugar.
97 em 100 confiam mais nos bombeiros
O Estado de S. Paulo – 18/06/2011
Categoria é a que tem mais credibilidade, seguida de carteiros e professores; políticos lideram em desconfiança
Os bombeiros são os profissionais com maior credibilidade entre a população brasileira e em 18 países do mundo, de acordo com pesquisa da consultoria alemã GFK. A empresa analisou os índices de confiança em profissões e organizações no Brasil e em 14 países da Europa, além de Colômbia, Estados Unidos, Índia e Turquia. Empatados em segundo lugar, aparecem os carteiros e os professores, seguidos por médicos, militares, funcionários de organizações de proteção ao meio ambiente, pesquisadores de mercado e jornalistas.
Os bombeiros têm índice de 97% de credibilidade entre os brasileiros e de 94% na média geral dos demais países. "O cara que vem trabalhar nos bombeiros sabe que não vai ficar rico", diz o tenente Marcos Palumbo, dos Bombeiros. "Mas tem uma riqueza enorme ao colocar a cabeça no travesseiro à noite depois de um plantão de 24 horas e saber que fez o seu melhor trabalho. Não somos heróis, trabalhamos duro. E a responsabilidade é enorme, não podemos errar, as famílias estão sempre lá olhando, esperando nossa ajuda. E por isso é gratificante ver que as pessoas confiam no trabalho."
Do outro lado do ranking, os políticos aparecem de longe como os menos confiáveis. Apenas 19% dos brasileiros confiam plenamente em seus políticos, enquanto no restante do mundo esse número é de 17%. Também são vistos com menor confiança pelos brasileiros os executivos de bancos (48%), sindicalistas (58%), policiais (59%), advogados (64%), funcionários públicos (66%) e diretores de grandes empresas (67%).
Fonte: Disponível em: <http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110618/not_imp734044,0.php

Cerca de 70 funcionários dos Correios entram em greve no Rio

Funcionários do Centro de Distribuição Domiciliar (CDD) dos Correios da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, entraram em greve nesta terça-feira. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores na Empresa Brasileira de Correios, Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro (Sintect-RJ), as cerca de 70 pessoas que trabalham no local exigem melhorias nas condições de trabalho no prédio, localizado na rua Olegário Maciel.
"O local apresenta diversos problemas, e já não comporta mais os trabalhadores e tanta correspondência", diz o sindicato em nota. O Sintect-RJ negociava a transferência da sede para um novo prédio, mas os Correios voltaram atrás antes de assinar o contrato de locação.
Ainda de acordo com o sindicato, o CDD da Barra da Tijuca enfrenta também falta de funcionários e "condições precárias de trabalho". "Não há climatização, os banheiros são precários, entre outras mazelas enfrentadas pelos trabalhadores", diz a nota.

Acordo Coletivo - Correios

“Acordo Bianual nunca mais”...será?
Bando dos quatro tenta esconder o acordo bianual
No último Conrep, o bloco PT-PCdoB- Psol-PSTU tenta enganar a categoria jogando a sujeira do acordo coletivo de 2009 para debaixo do tapete, pois estão preparando algo muito pior para esse ano

24 de junho de 2011
Em todos os momentos em que a burocracia está em apuros, ameaçada pela revolta da categoria, os pelegos do PCdoB e PT clamam pelo seu salvador... o PSTU-Conlutas.
Nas ultimas eleições do Sintect-SP, o PSTU foi acionado para fazer o trabalho sujo e salvar os traidores. Frente à crise da burocracia, o PSTU lançou uma chapa com o secretário-geral da Fentect, Talibã, o pai do acordo bianual, dividindo a oposição (bloco dos 17 sindicatos) para garantir a vitória do PCdoB no maior sindicato da categoria, além de aliviar a barra do próprio “Talibã”, que procurou limpar sua cara e fazer promessas parlamentares de “acordo bianual nunca mais”, posando de moço arrependido, jogando a sujeira embaixo do tapete.
Os pelegos, inclusive o amigo do PSTU, Talibã, comemoraram no site da Fentect a manutenção do acordo bianual no TST.
Está evidente para todos os trabalhadores que o acordo bianual foi assinado para atender aos interesses dos capitalistas. Para entregar a empresa aos abutres internacionais (Fedex, DHL etc) é necessário o arrocho salarial, aumentando os lucros da empresa para distribuir aos capitalistas.
No 30ºConrep, o Bando dos Quatro (PT,PCdoB,Psol e PSTU) decidiu fingir que não existiam os principais assuntos que dizem respeito à categoria. Além de liquidar a campanha contra a privatização, também fingiram que nunca houve acordo bianual.
Como está claro, há um acordo entre o bloco PT-PCdoB e o PSTU/Conlutas na defesa da política da direção da empresa de intensificar os ataques contra os trabalhadores.
O acordo bianual não foi sequer levantado pois o Bando dos Quatro tem medo de “levantar a poeira” de uma das maiores traições contra a categoria que foi justamente a campanha salarial de 2009. Isso porque, junto com a empresa, esses traidores estão preparando um acordo salarial muito pior.
É pública a intenção de fazer um acordo ainda pior do que o de 2009, o objetivo da empresa é, inclusive, aprovar um acordo trianual ou, quem sabe, quadrianual. Quanto mais esfolar a categoria, melhor. Quanto menos a categoria lutar, melhor para colocar em prática a privatização dos Correios.
A tentativa de “esquecer” o acordo bianual mostra que o discurso do PSTU/Conlutas junto com o Talibã de “acordo bianual nunca mais” não passa de pura e simples demagogia. A demagogia, é preciso que os trabalhadores tenham claro, serve para facilitar e desarmar a categoria para nos ataques que estão sendo preparados pela direção da empresa e o governo.
A única forma de banir o acordo bianual das campanhas salarias é organizar a luta contra a privatização, ou seja,a mobilização da categoria coma greve geral da categoria, inclusive com a ocupação dos prédios dos Correios. É necessária uma organização independente dos trabalhadores que lute contra os ataques da empresa e contra a burocracia do Bando dos Quatro.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Contratação dos funcionários concursados.

Não tenho a data precisa onde se iniciarão as contratações dos funcionários novos, mas já temos uma data onde a mesma terminará.
Nosso COREC (Coordenador de Recursos Humanos) em reunião no dia 13/06 agora, informou que já está planejando uma “força tarefa” para concluir todas as contratações, mas depois de apresentar seu cronograma para Brasília teve de alterar a data limite para terminar as contratações no dia 31/10.
Também já está sendo solicitado o aumento de 50% no número de funcionários que seriam contratados aqui para a DR/SPI.
O que sei que os primeiros que serão chamados serão os OTTs e Atendentes, depois iniciam a contratação dos Carteiros.

Contratação de Mots

Para nossa sorte e por que não, da sorte dos futuros temporários, a empresa Work Time desistiu do contrato com os Correios, isto foi muito comemorado aqui no CDD.
Agora a próxima é a empresa Trainner, esta pelo menos pagou direito seus empregados.
A pena é que as contratações vão demorar mais um pouco, pelo menos mais 15 dias.
Aqui nosso CDD receberá 3 MOTs.

Calendário de lutas - Sindicato.

27/06 – instalção do Comando Nacional de Negociação em Brasília e envio de 1 representante por sindicato para a composição da comissão Nacional de Lutas contra a MP 532.
01/07 – Envio da Pauta Sistematizada para os Sindicatos.
06/07 –  Assembléia para aprovação da pauta e referendo do comando – Dia Nacional de Lutas contra a MP 532( DIA NACIONAL DE LUTAS DAS CENTRAIS SINDICAIS)
12/07 – Protocolo da pauta de negociação na ECT, com caravanas à Brasília em defesa dos Correios e Atos em frente ao Edifício sede e ao Congresso Nacional.
13 A 25/07-  Jornada de Mobilização e Agitação na Base da categoria.
25/07 – Atos nos estados e região contra  a tercerização ( Dia do Motorista)
26/07 – Inicio das negociações
02/08 – Assembléias de Avaliação de Negociação.
16 e 17/08 – Participação dos trabalhadores e trabalhadoras na Marcha das margaridas em Brasilia.
23/08 – Assembléia de Avaliação das negociações , com aprovação do estado de greve e indicativo de greve para o dia 13/09.
24 A 26/08 – Encontro dos Demitidos , Anistiados e Anistiando dos Correios , em Brasília/DF com ato público em Brasília.
06/09 – Data limite pra a negociação.
13/09 – Assembléias para aprovação da greve nacional da categoria , por tempo indeterminado, a partir das 00:00 horas do dia 14/09.
Piso 3 salários mínimos, ou seja, R$ 1635,00
Tíquete 30,00 a unidade
Perdas INPC- é necessário fechar a inflação de julho para sabermos a inflação do ano, mas estima-se que fique em 7,16%
Perdas de 1994 a 2011- 24,76 % , sendo paga conforme o crescimento da empresa.
R$ 400,00 de aumento real.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Operação Maquiagem a pleno vapor.

Se alguém estiver pensando em Operação Farmanguinhos, FDE, FNDE, esqueça...
Não é nenhum evento de moda, mas infelizmente está muito na moda maquiar nossos CDDs para que os mesmos passem em certificações.
Antes achava até normal, mas agora!! Nestas condições críticas que nos encontramos!
Para que isto, para “inglês” ver?
Quando questionei o motivo, me disseram que era para compor um indicador da DR, aí realmente acreditei no que já haviam me dito que a pior DR no quesito operacional é nossa.
E a prova maior é o concurso público pois várias DRs nem disponibilizaram vaga para contratarem carteiro.
Até quando vamos trabalhar maquiando a verdade? Temos medo de que? No último ERG os gestores foram elogiados, disseram que estavam fazendo milagre com as ferramentas que tinham nas mãos, muitos gestores repassaram este elogio para nós carteiros, se tudo está tão bem, se estamos fazendo milagre, para que a maquiagem??
E para quem não sabe do que estou falando, vejam a prova hoje no CDD/Parque Itália, ele passará por certificação e está convocando empregados de outros CDDs para passar pela certificação, “Não pode ter gargalo” é o que dizem!!!!
Vamos acordar gente, se estamos fazendo milagre vamos cobrar para que nossos coordenadores, gerentes, CAEs,  etc, também o façam, parem com a maquiagem nos CDDs, vamos para a certificação com o que temos, vamos mostrar a realidade para Brasília.

Cadê o Sindicato??

Recebi vários e-mails com várias denuncias e muitas dizendo que o sindicato foi comunicado.
Onde está nosso sindicato, só serve para os acordos coletivos? Só para vir pedir voto? Defender funcionário que é carregado nas costas por nós? Tomar nosso dinheiro todo mês?
Recebi esta informação no dia 10/06.
As agências são classificadas por números/categorias (1 a 6), como são os CDDs (1 a 3), mas ao contrário dos CDDs, o 1 é o melhor e 6 a pior.
Agências como AC/Pedreira, AC/Francisco Foga, AC/Valinhos dentre outras caíram de categoria por terem sido competentes, isto mesmo, por terem sido competentes.
Segundo me falaram, estas agências se mantêm nas categorias melhores devido ao seu faturamento, mas se trabalharem de verdade e fazerem seus clientes gastarem mais nos Correios estes clientes são tirados deles pelos próprios Correios e passados para outras pessoas, mas os serviços continuam naquela agência.
Nada de mais se isto não mexesse no salário deles, isto mesmo, mexe-se no salário e não para cima, no momento que os melhores clientes são transferidos os salários são rebaixados forçando os colegas a correr atrás de outros clientes para que seus salários voltem ao valor normal, mas isto não é automático é somente após 1 ano.
Aí vem minha pergunta, o Sindicato está acompanhando isto? O que está fazendo com nossos colegas que estão perdendo parte do salário? Já visitaram estas unidades para saber o que realmente ocorreu?
O colega que me mandou o e-mail me falando sobre isto está indignado, toda sua reclamação não teve retorno, ou se teve foi que a regra é esta para todos.
Sabe o que eles devem fazer em minha opinião?
Quando o cliente quiser gastar mais dê o endereço da transportadora mais próxima.
Vamos pensar gente! Será que a regra é esta mesmo ou está sendo mal interpretada pelo pessoal da área comercial, alguém pensou na situação financeira destes colegas?

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Informativo ADCAP

Presidente dos Correios pretende modernizar estatal, apostando na área digital
O Globo – Economia
05/05/2011
BRASÍLIA - Wagner Pinheiro assumiu a presidência dos Correios em janeiro. Nestes cinco meses, diz, dedicou-se a solucionar pendências, como as licitações da Rede Postal Noturna e de compra de insumos básicos. Outro alvo de sua atenção foi a reformulação do estatuto da empresa, com o objetivo de abrir suas portas à modernização. Agora, segundo ele, a estatal está "em condições de ir às compras" e entrar em negócios como o trem-bala. A meta dos Correios é atender 100% do país e aumentar, até 2014, o resultado em 50% - em 2010, o lucro foi de R$ 826 milhões. 'Existia uma retração no andamento da administração da casa', reconhece Pinheiro.
O senhor assumiu os Correios em um momento delicado, após o surgimento de suspeitas e problemas em diversas áreas. Que balanço faz desses cinco meses de gestão?
WAGNER PINHEIRO: Acho que esses cinco meses foram exitosos. Fizemos a mudança no estatuto, que dá uma nova configuração ao organograma da empresa, que passa a ser idêntico ao das mais modernas. Vieram possibilidades de novos negócios e normas, que fazem com que nós tenhamos de modificar a forma de administração para dar mais transparência.
Quais ações foram as mais relevantes?
PINHEIRO: Fizemos o concurso público em maio, e, a partir de julho, começamos a contratar novos funcionários. Atualizamos os leilões da Rede Postal Noturna, que estavam defasados, e o transporte aéreo de carga voltou à normalidade. Por volta do dia 15, vamos chamar uma audiência pública para discutir o novo modelo para os franqueados. Aprovamos ainda o novo planejamento estratégico.
O que prevê esse plano?
PINHEIRO: Tem como meta atender 100% da população até o fim de 2014; aumentar em 50% o resultado da empresa e melhorar os índices de satisfação com os Correios.
Não são planos muito ousados diante das deficiências?
PINHEIRO: Precisamos usar melhor os recursos de que dispomos. Um exemplo pitoresco foi a licitação de caixetas (caixas grandes de acrílico) que, desde 2004, os Correios não compravam. Insumos para o transporte de carga estavam com licitação atrasada, como empilhadeiras. Também faremos contratações para atualização tecnológica.
O senhor assumiu uma empresa atrasada?
PINHEIRO: A função da nova diretoria é resgatar a imagem dos Correios perante a população brasileira. Existia uma retração no andamento da administração da casa em função de alguns problemas nos últimos anos. Isso levou à retração da administração como um todo.
O resgate da imagem passará por campanhas na mídia?
PINHEIRO: Trabalhamos numa campanha para falar mais à população sobre o que os Correios fazem. A maioria não sabe que há telegrama e carta pela internet ou selo personalizado, por exemplo.
A área digital terá prioridade no plano de expansão?
PINHEIRO: Queremos incrementar o Correio Digital o quanto antes. Queremos fortalecer instrumentos que já usamos. Por exemplo, uma pessoa que sai do Norte e vem trabalhar em Brasília, mas a família lá não tem computador, pode mandar uma carta pela internet, pelos Correios, que imprime e entrega ao destinatário na forma tradicional.
Como esses serviços serão incrementados?
PINHEIRO: Fazendo uma parceria com uma prestadora de telefonia celular, por exemplo. Ela emite em meio eletrônico todas as faturas e nos envia. A gente manda para todo o Brasil, imprime no destino, envelopa e entrega. Isso é fazer mais do que simplesmente entregar carta.
O Sedex, que enfrentou problemas, terá reformulação?
PINHEIRO: Vamos iniciar um piloto no interior de São Paulo $cerca de cem celulares para os carteiros que fazem Sedex 10. Vão pegar códigos de barras e a assinatura da pessoa e transmitir via celular para a origem, informando que a encomenda já foi entregue.
Os Correios vão virar certificadores digitais?
PINHEIRO: Estamos fazendo um trabalho para sermos um grande certificador digital, usando todas as vantagens, como a capilaridade. Temos uma possível parceria com o Serpro e estamos trabalhando com as secretarias estaduais de Fazenda para viabilizar esse planejamento, em razão da exigência da nota fiscal eletrônica.
E a entrada dos Correios no projeto do Trem de Alta Velocidade?
PINHEIRO: Estamos estudando critérios para dizer aos consórcios que temos disposição de colocar recursos. Mas, para isso, a gente quer uma vaga no conselho fiscal, na governança. A gente quer ser sócio de uma empresa que nos dê a garantia de transporte de carga de madrugada de determinada tonelada, a um preço menor que o do mercado, e espaço de ar$ao longo do trecho (Rio-São Paulo-Campinas).
Com quem os Correios já conversaram?
PINHEIRO: Já conversamos com o BNDES e com dois consórcios.
A maior parte do transporte de carga está no eixo Rio-SP?
PINHEIRO: São 40 caminhões saindo todo dia do Rio para São Paulo e 20 voltando. O trecho representa 47% da carga em geral.
E quais são os planos para o Banco Postal com a entrada do Banco do Brasil?
PINHEIRO: Queremos ser agentes de crédito do Microempreendedor Individual, que já atraiu mais de um milhão de pessoas, em parceria com o BNDES e o Banco do Nordeste.
A presença do Fedex e outros concorrentes estrangeiros no Brasil assusta?
PINHEIRO: Essa concorrência é forte e acirrada e nos obriga a sermos mais eficientes para aumentar nossa participação no mercado de 30% para 45% ou 50% a médio e longo prazos. Às vezes, aparece uma pequena empresa de logística, que tem uma operação redondinha mas perdeu a mão na administração financeira e está à venda, e vinha uma DHL e comprava e ganhava um pedacinho do mercado. Agora, a gente vai poder participar disso.

domingo, 5 de junho de 2011

Informativo ADCAP

 

 

Está lá um corpo estendido no chão

(A 1ª queda)

02.06.2011
por Ricardo Noblat

O Globo

Saldo dos últimos sete dias de crise política: um morto, 66 feridos e um enfermo que vê se agravar pouco a pouco seu estado de saúde.

O morto é o ministro Antonio Palocci. O corpo dele está entendido na grama da Esplanada dos Ministérios à espera do rabecão. Que pode até não passar. Nem por isso Palocci sairá da horizontal.

Os 66 feridos são os deputados que assinaram o requerimento para prorrogar o prazo de validade da CPI dos Correios e que, pressionados pelo governo, retiraram suas assinaturas em troca de promessas.

Perderam prestígio e vergonha. Perderão votos. Estão furiosos e condenados a engrossar a fila dos que se sacrificaram em vão e de graça pelo governo.

O enfermo é Lula. Manobrou para deter a apuração de falcatruas depois de haver dito que jamais se meteria com CPIs, e estimulado os brasileiros a denunciarem irregularidades. A manobra foi um fiasco retumbante - um dos mais notáveis desde que ele ocupa a cadeira número um da República.

Palocci morreu porque não soube ou não pôde impedir que ressuscitassem seu passado de administrador municipal conivente com a cobrança de propinas para o PT, e de coordenador da campanha de Lula ocupado em arrecadar dinheiro sujo para pagar despesas. Não é uma vítima do passado: é culpado por ele.

A essa altura, Lula espera que o próprio Palocci assine seu atestado de óbito, assim como o ministro José Dirceu assinou o dele. Lula é um político pragmático que segue por pura intuição a máxima cunhada pelo senador José Sarney:

- No Brasil, a principal tarefa de um governante é sobreviver.


Análise: Banco Postal era ótimo negócio para Bradesco

31/05/2011
Folha.com

Nesta terça-feira, o Bradesco perdeu o leilão de parceria com os Correios para Banco Postal para o Banco do Brasil, que pagou R$ 2,3 bilhões.

De Brasília, a repórter Sofia Fernandes analisa o leilão e diz que o Bradesco perdeu "um ótimo negócio", e que a aposta era que o banco cobriria qualquer oferta.

"Em dez anos, foram R$ 11 milhões de contas abertas e um faturamento R$ 820 milhões só no ano passado", conta a jornalista.

De acordo com Sofia, a intenção do governo é ampliar a participação da baixa renda e "usar o Banco Postal para alavancar projetos sociais de transferência de renda".


Para ministro, parceria com Correios vai aumentar alcance de serviços prestados pelo Banco do Brasil

agenciabrasil.ebc.com.br
31/05/2011

Brasília - O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse hoje (31) que a vitória do Banco do Brasil no leilão dos Correios para administrar o Banco Postal vai ter como consequências a ampliação e a maior interiorização dos serviços oferecidos pelo banco.“Isso é importante para atingir o público de baixa renda que tem vontade de ter conta [corrente ou poupança em uma instituição financeira] e não consegue”.

O Banco do Brasil venceu a licitação do Banco Postal com uma oferta de R$ 2,3 bilhões, após disputar o serviço com o atual correspondente bancário, o Bradesco (cujo contrato com os Correios expira no fim do ano), a Caixa Econômica Federal e o Itaú. O Banco Postal oferece serviços bancários básicos ao público nas agências dos Correios em todo o país.

Paulo Bernardo disse que o público de baixa renda é importante para os bancos, mas é difícil montar agências em algumas cidades do interior ou em comunidades de baixa renda. A parceria com os Correios, segundo ele, viabiliza essa ampliação do atendimento bancário. Das cerca de 11 milhões de contas abertas no Banco Postal desde 2001, quase 80% são de clientes com renda de, no máximo, 1 salário mínimo.

Além de oferecer os serviços bancários nas agências próprias dos Correios, o Banco do Brasil vai poder utilizar também as agências franqueadas, mediante pagamento de R$ 200 milhões. O ministro disse que a presidenta Dilma Rousseff ficou surpresa com o resultado da licitação, pois acreditava que o Bradesco cobriria qualquer proposta para permanecer como correspondente bancário dos Correios, mas ficou satisfeita com a vitória do Banco do Brasil.

Na avaliação do ministro, o resultado do leilão do Banco Postal mostra o peso de mercado que tem uma parceria com os Correios. “A empresa é uma joia que tem que ser muito bem cuidada. Teve problemas de gestão - e ainda temos - e precisamos resolver problemas de funcionários, de transporte aéreo e a pontualidade na prestação de serviços”.