domingo, 18 de setembro de 2011

GREVE, NÃO.

Me perguntaram se estou em greve, minha resposta é NÃO, NÃO ESTOU EM GREVE!
Estou trabalhando, simplesmente pelo fato de não acreditar neste sindicato, que em uma visita a minha unidade nos disse que esta MP estava adormecida desde a época de FHC, mas só agora foi colocada para votação.
Aí me veio a pergunta, se o sindicato já sabia desta proposta, porque só agora vamos brigar, depois da proposta já ter passado pelo congresso e pelo senado, porque não brigamos antes?
Porque agora eles vem nos dizer que seremos privatizados, que os terceirizados estão aí para nos substituir?
Os terceirizados estão aí para suprir uma tão sabido defazagem de mão de obra, mas que será amenizada com o concurso que será finalizado agora em outubro.
Este sindicato só briga por nós carteiros, não briga por melhorias para os atendentes, técnicos e analistas,
por isto não vejo com bons olhos a maneira de como este sindicato é dirigido, temos de ter um sindicato forte que lute por todos, pois quando um analista não é beneficiado, o que acontece? Acontece que este analista também não dará atenção devida para os funcionários aqui da base, e não podemos esquecer que quem toma as principais decisões são os analistas.
Outra coisa, porque não temos um político nosso, nos defendendo?
Isto me fez pensar que se quisermos alguma mudança real temos de nos politizar, entrar em um partido, trabalhar na política, nos mobilizar também nos bastidores e não somente saindo nas ruas e caindo cada vez mais na pesquisas de confiabilidade, na opinião de nossos clientes na rua, etc.
Eu não estou na greve, estou trabalhando, tentando manter o serviço operando, fazendo o possível para deixar o menor impacto para a população em geral que há pouco tempo tinha no carteiro a visão do profissional confiável e trabalhador, hoje não é incomum sermos hostilizados pela população.
E não adianta falarmos que a culpa é somente da direção, a culpa também é nossa, pois se tivéssemos um braço político em Brasília com certeza poderíamos indicar pessoas que estejam alinhadas as nossas diretrizes, bem como tirar de vez de circulação pessoas infiltradas em nossa organização que seu único intuíto é enfraquecer nossa organização com o simples desejo e obrigação de levar nossa empresa a privatização.
Finalizo, pedindo aos meus colegas para repensarem suas atitudes, greve neste momento é o melhor?
Não estamos dando um passo perigoso para um caminho que não queríamos triar?
Bom trabalho a todos!

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